segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ESPECULAÇÕES SOBRE AQUECIMENTO

ESPECULAÇÕES SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL
Enquanto especulamos sobre o aquecimento da atmosfera, continuamos produzindo produtos sujos e despejando co2 na atmosfera. Os tratados internacionais para redução das emissões nos países desenvolvidos, não rediscutem a economia de civilizações, que não desfrutam do consumo do conforto moderno. Com toda a tecnologia atual ainda não encontramos o equilíbrio entre a produtividade e o aproveitamento das energias limpas, bem como o reaproveitamento de todos os excessos largados na superfície.
O Fato é que o mundo globalizado está a mando de poucas mãos, e que decisões poderão mudar o curso da produção mundial da noite para o dia.
Quem seriam os responsáveis pela economia mundial e por todas as variação dos mercados de capitais ?

QUEM MANDA EM QUEM ?
Os gestores responsáveis por toda a mecânica da globalização estão a beira dos 70 anos e avançando no tempo, onde a preocupação com a segurança, saúde e longevidade, faz com que estes procurem lugares seguros, não para aumentarem o faturamento de suas instituições, mas para desfrutarem dos momentos finais com saúde, paz e alegria.

PARA ONDE IRÃO ENTÃO ?
Instituições se antecipam em financiar pesquisas na direção de boa qualidade de vida, onde a saúde de anciãos é o objetivo principal das grandes somas investidas. Em 2020 seremos, mais de 25 metrópoles no hemisfério sul do planeta, restando ao norte a seleção de cidades que irão abrigar as poucas cabeças e um staff extremamente reduzido. A competição entre 5 ou 6 cidadãos, se afunila em ½ dúzia de cidades com menos de vinte mil habitantes, onde a existência de uma universidade avançada nas proximidades, somado a uma posição estratégica na logística de capitais, além da deslumbrante paisagem agreste, está colocando em risco pacatas cidades ainda desconhecidas.

SAÚDE PARA VER O COLAPSO ECONÔMICO MUNDIAL
Estaremos vendo o aquecimento global e o aumento das emissões, cientistas estarão buscando soluções, enquanto isso, dirigentes se acomodam em pequenas localidades distantes, para assistirem as variações do mercado, independente da qualidade ambiental das áreas produtivas ou, saúde das populações envolvidas no processo sujo, gestores jogarão os seus jogos.

EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
ivanov@arquitetoonline.com.br

sábado, 16 de outubro de 2010

A CIDADE COMO UMA PIZZA

Matemática urbana e planejamento:

A CIDADE COMO UMA PIZZA

Para se entender o planejamento de uma superfície, é fundamental o critério de distribuição da terra e dos benefícios urbanos. Podemos dizer que os serviços públicos ainda privilegiam os ditos setores produtivos, cuja arrecadação vem caindo ao longo dos anos no ranking da receita dos municípios. A conscientização ambiental avança no direito à cidade e ao acesso à terra, de forma democrática e participativa, reinventando a parcela justa de terra para cada cidadão. Quinhão, Sesmarias, Capitanias Hereditárias, Parcelamentos, lotes, Cidades e quadras, foram sempre fórmulas adotadas para a distribuição do solo, das funções sociais e produtivas destinadas a sociedade.

PLANEJAMENTO E PIZZA

Como dividir a pizza e distribuir os percentuais, com parcimonialidade e justiça?
Poderemos começar por parcelar a superfície na ordem de importâncias, sociais, produtivas, ambientais, institucionais e culturais, o objetivo principal será sempre a coletividade e a qualidade de vida. Atribuir percentuais às funções já estabelecidas será uma tarefa delicada, mas não impossível.
Se pensarmos a cidade como uma PIZZA, poderemos começar a parti-la em igualdade, avaliando a distribuição dos pedaços conforme a atribuição de cada função. Deveremos refletir que por muitos anos o Poder Produtivo, vem ditando as regras na hora de partilhar a pizza, onde a sociedade acaba sempre por disputar as migalhas que sobram. Em havendo predisposição de todos os seguimentos, principalmente dos administradores e dos agentes negociadores da terra, poderemos parcelar a superfície de forma democrática e respeitosa para com o meio ambiente; assim distribuídos:

RESIDENCIAL - 45 %
Poderemos admitir que o proprietário original da terra será sempre o homem enquanto morador e usuário da superfície e que a este pertence todo o direito de ir e vir, quando bem entender. Poderemos ainda agregar algumas funções peculiares de preservação ambiental, como garantia de vida para a espécie, como a solução para os resíduos gerados na sociedade e por fim como uma distribuição democrática e irrestrita socialmente. Se estabelecermos que 50 % da superfície será reservada para a função morar, ficará mais fácil a distribuição dos outros pedaços.

REPARTINDO A GRANDE PIZZA

RESIDENCIAL................................................. 45 %
LIXO NÃO INDUSTRIAL............................... 5 %
INDÚSTRIA E GRANDES EQUIPAMENTOS............ 10 %
COMÉRCIO E SERVIÇOS.............................. 10 %
LAZER CULTURAL E TURISMO..................... 5 %
INSTITUCIONAL............................................ 5 %
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, .............. 20 %

INDÚSTRIA - 10 %

Para a produção e toda a transformação da matéria prima, bem como a demarcação dos territórios de captação da mesma, deveremos reservar 10%, como sendo um território generoso para o desenvolvimento sócio econômico regional, que poderá expandir seu território apenas com a otimização e racionalidade da produção, não demandando de superfície para a exploração das riquezas naturais ou como reserva estratégica de áreas para a especulação e acumulação de riquezas, além destas já reservadas. Salvando-se a classificação dos diversos setores produtivos quanto ao incômodo ao meio, o percentual adotado será sempre o máximo admitido dentro da área urbana. Caberá sempre a indústria assumir o custo da preservação ambiental, pois a ela se atribui o desenvolvimento do produto e o destino final dos resíduos; cuja área de deposição será computada no percentual cabível a este setor.
Os espaços até então destinados a Parques Industriais pelos municípios brasileiros, já não se traduzem em empregos ou fonte de arrecadação, esta é a reflexão que nos leva a rever a distribuição da terra no planejamento urbano.

LIXO NÃO INCÔMODO - 5 %
O sítio reservado a resíduos classificados como de deposição ecologicamente correta, deverá estar em constante avaliação quanto a localização e duração, uma vez que o afastamento deste sítio para áreas destinadas a outras funções, será rigorosamente respeitado. A classificação dos resíduos, bem como o término do tempo de vida útil do aterro, será objeto de lei específica, sendo observada a meta ambiental para a criação e alocação do novo sítio.

COMÉRCIO E SERVIÇOS - 10%
Hoje os grandes shoppings e os conglomerados de negócios, estão ocupando e impermeabilizando a superfície, gozando ainda de prioridade nas vias e exclusividade absoluta dos serviços de infra estrutura, pois atribuem-se a estes, uma tendência para o desenvolvimento econômico. Para este setor caberá uma fatia igualmente ao setor produtivo, pensando-se no equilíbrio entre a produção e o consumo. Claro que caberá também ao quinhão resolver o espaço de tratamento dos seus resíduos, na qualidade de descartáveis ou classificados como de difícil absorção pelo meio ambiente; nunca mais transferindo o resíduo indestrutível para a responsabilidade do poder público. Estes empreendimentos além de ocuparem áreas imensas tornando-as áridas e subvertendo o conceito de lazer, ainda consomem energia de 250 residencias, cabe aqui uma séria reflexão sobre os impostos que pagamos e o tempo que investimos nosso dinheiro em infra-estrutura sem a contrapartida dos novos exploradores comerciais.


LAZER CULTURAL E TURISMO - 5 %
Qualquer sítio destinado a esta importante função urbana deverá ser visto como uma área em crescente aprimoramento e modernização de seus equipamentos. Dada à falta de formulas eficientes, para se elaborar o percentual cabível a esta modalidade, até em função da vocação e tendência dos municípios brasileiros, deveremos ser conscientes de que o percentual reservado na pizza será sempre pequeno, adotando-se como meta cultural a reciclagem de todos os espaços urbanos deficitários nas suas funções tornando-os úteis para a cultura local, o lazer do cidadão e construindo através deste setor a vocação ao Turismo de negócios. Será tarefa assumida pelos planejadores e controladores da ocupação urbana, negociar incansavelmente o aumento gradativo de espaços destinados a esta atividade como meta de desenvolvimento econômico e social.

INSTITUCIONAL - 5 %
Quer nos parecer que os últimos congressos e comissões, reunidas para discutirem as leis de uso e ocupação do solo, bem como do parcelamento, deixaram de ser considerados dois dos principais fatores de importância da vida humana na terra. O lazer cultural e o institucional, complementares à moradia e ao direito a propriedade que integram a dignidade de uma nação. Das últimas resoluções não deveremos desistir da missão de fomentar a difusão do conhecimento em todos os meios de comunicação e ainda acreditar no direito ao meio ambiente saudável, justo e equilibrado para as futuras gerações.

DISTRIBUIÇÃO E ENTENDIMENTO
Se iniciarmos por esquartejar percentualmente a cidade como uma pizza, poderemos entender melhor o planejamento urbano. Deveremos entender a distribuição da terra, como responsabilidade de todos.

RELAÇÃO/ATIVIDADE - DESENVOLVIMENTO X MORADIAS
Qualidade de vida, só será alcançada com a participação conjunta de todos os segmentos sociais e produtivos, isto será possível com uma jornada de trabalho reduzida, melhora dos equipamentos públicos, distribuição equilibrada de alvarás de uso e exploração da terra, bem como monitoramento contínuo da economia. O desenvolvimento está para a atividade produtiva, assim com a vida urbana, esta para o consumo. A qualidade dependerá sempre da harmonia entre as funções da cidade, é impossível desvincular a produtividade do personagem principal, o indivíduo, que trabalha, que habita e que progride socialmente para o bem da coletividade.

MEIO AMBIENTE - 20 %
Estes 20% da terra merecem todo o respeito das autoridades e representantes da sociedade. Este percentual será a garantia de toda a sobrevivência do homem neste imenso condomínio, chamado cidade.
Qualidade de vida não poderá ser conseguida apenas com o aumento dos impostos e obrigações e sim com a participação no direito de uso da terra, com consciência preservação do meio natural.
Portanto a industria deverá reduzir a ocupação territorial, nos países em desenvolvimento assim como ocorre nos países ricos, a tecnologia tomará o lugar da produção suja que destrói a superfície onde a vida se processa. O Brasil dispõe de uma biodiversidade rica e exuberante, colocando a altura de negociações com qualquer mundo industrializado, podendo optar pela ocupação industrial e pelo desenvolvimento tecnológico, bastando para isso encontrar nos nossos pesquisadores uma saída madura e vanguardista para nosso meio ambiente. Deveremos quantificar nossas riquezas e reservas ambientais, para sabermos mensurar o custo empenhado perante o planeta na questão da manutenção e preservação do nosso patrimônio ambiental que é de interesse mundial.

AEROPORTO - (3%) (heliporto) - Grandes equipamentos
A este equipamento destina-se a parcela de 3% que deverá ser extraída das parcelas destinadas as atividades comerciais, industriais e do turismo. Enquanto se planta a idéia de Vocação para Turismo de Negócios, os projetos Federais e Estaduais vão a caminho das privatizações no setor. Estrategicamente vão sendo implantados os benefícios que representarão encargos altíssimos para os cofres municipais e danos ambientais. Contrair dívidas para implantação de grandes equipamentos, é parte de uma avaliação abrangente tanto da inserção contextual do município quanto de sua localização geográfica, assim sendo um diagnóstico seguro incrementará o planejamento que deverá ser elaborado em função do futuro da cidade, analisadas todas as suas potencialidades e vocação. Grandes equipamento, que produz grande impacto no meio ambiente, a necessidade de qualquer investimento da envergadura de um aeroporto ou pólo de intercâmbio multi-modal, deverá ser discutida aos extremos, incluindo-se a possibilidade de intermediar com mais municípios os encargos sociais e ambientais que acarretarão tais instalações. A evolução da indústria aérea possibilita viagens rápidas pelo planeta, porém as aeronaves aumentaram em tamanho e velocidade, exigindo operações complexas, com espaços seguros e compatíveis para suas manobras.

ÁREAS RESERVADAS A DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E PESQUISAS AMBIENTAIS

Ao diagnóstico preliminar poderemos determinar a vocação do município, reservando áreas estratégicas para os desenvolvimentos econômicos, tecnológicos e de expansão comercial. Elevando a cidade a altura dos grandes projetos brasileiros para com nossos vizinhos latinos americanos. Estabelecer metas é o maior desafio para o planejamento de municípios considerados centralizadores e estratégicos. Deveremos lembrar que o planejamento urbano está regulamentado por leis federais, mas a sensibilidade dos urbanistas e outros técnicos é ferramenta essencial para identificar a potencialidade da terra e seus ocupantes.


EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
São Paulo, 2005-03-21
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fone: (11) 8949 4689

CIDADE VIRTUAL - DISNEYLAND

CIDADE VIRTUAL - DISNEYLAND
A voracidade com que o usuário do centro ataca o tecido urbano, vem corroendo a qualidade do espaço Real e banalizando o consumo dos meios públicos. Alterações urbanas levaram o centro histórico de cidades modernas a desenvolverem atividades diversificadas, jogando a cidadania para segundo plano. Jamais poderemos deixar de entender a qualidade de vida, buscando-a incansavelmente, cobrando da administração pública e de todo o setor produtivo a preservação do meio ambiente urbano.

METRÓPOLES
Em 2.025: Haverão 26 metrópoles com mais de 10 milhões de habitantes,
Sendo que; 4 delas estarão localizadas no hemisfério norte
Ou seja, no “Mundo desenvolvido”; 22 estarão no hemisfério Sul

MEGACIDADES
São Paulo – Será uma das MEGACITIES, mas não será uma cidade Global, por não representar influência na produção internacional, portanto será de Segunda categoria, apresentará problemas graves e de grandes proporções; no transito de autos, na saúde, no transporte público, na infra-estrutura urbana e na ma distribuição de energia.

PROPOSTA :
A mais de 30 anos não temos em São Paulo, um fórum para debater nosso meio urbano, bem como regras claras de cidadania, que venham a facilitar a vida compartilhada de forma democrática e civilizada. Estamos vivendo dias de passividade juntos aos nossos administradores, estes, negociam leis draconianas, que num futuro bem próximo irão travar a possibilidade de adaptarmos o tecido urbano ao indivíduo e seus equipamentos. Vamos propor na sociedade um Conselho sério, com visibilidade e poder de cobrança juntos aos administradores, verificando o planejamento constantemente e realizando auditorias anuais da verba pública, sua destinação e aplicabilidade.


EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
Fone: (11) 2994 33 06 - 8949 46 89
e mail: ivanov@arquitetoonline.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EXAMES NO ESGOTO URBANO E LIXO

EXAMES NO ESGOTO


A 30 anos atraz, foram realizados simultaneamente no Thames em Londres e no Senna em Paris, exames químicos onde se buscava determinar o nível de saúde pública e possíveis epidemias. Para surpresa dos biólogos, foram encontradas nas análises, outros resultados que não faziam parte da pesquisa. Eu encaminhei uma análise no Rio Tietê a 10 anos, mas fui incompreendido.

Analises semelhantes chegam ao BRASIL

Laboratórios importantes interessados nos resultados, transformam a pesquisa de saúde pública atual em investigação policial. Assim como aconteceu na Europa, os resultados das analises aqui também surpreenderam. Foram detectados indícios de alto consumo de cocaína nas principais capitais brasileiras. Eu por iniciativa propria, alertei minha equipe de trabalho do Partido Verde por ocasião do estudo de plano diretor de Guarulhos, onde baseado em relatorios obtidos a partir de analises em capitais europeias, inclusive no Danúbio, interferi para que elaborassemos táticas de analises e pesquisas em trechos do alto Tietê.

FRUSTRAÇÕES FISIOLÓGIAS LITERALMENTE

Dirigentes do partido e autoridades não apoiaram a pesquisa, e toda a coleta de amostra que fiz no trecho, foi inútil. Os laboratorios consultados fizeram orçamentos incompatíveis, não havia verba, desincentivado não prossegui a investigação. Outro fato surpreendeu-me quando fomos abordados por seguranças armados de uma empreiteira a serviço do DAAE, que nos obrigaram a interromper o estudo; sem dizer que matérias publicadas na Folha de São Paulo, no Estado de São Paulo e em jornais locais, alteraram o título da pesquisa e não deram importancia ao verdadeiro objetivo de minha analise.


ATITUDE VERDE ISOLADA

Após a navegaçao frustrada, guardei as amostras, para convencer minha equipe à continuidade da pesquisa a fim de determinar o grau de comprometimento da população não apenas com a qualidade da água, os riscos, mas com a saúde do cidadão através da leitura dos cursos d"água. Por esta atividade fui taxado de visionário e louco. 10 anos depois, a Globo, recupera minha pesquisa e lança nas aguas do Tietê um bote comandado por um técnico, que mais uma vez, subverte o objetivo de tão importante analise. Reflexão: Porquê então investigar apenas o nivel de comprometimento do cidadão com o consumo de droga, se o vício aqui não é tratado como problema de saude pública ?
Me orgulho das atitudes verdes, pelas quais tenho lutado, acreditando que fazem parte da filosofia partidária, ajudando os administradores a entenderem a posição do cidadão e do Agente Verde, criado pelo Cesar Candido (PV-SP).

DIVISAO POR BACIAS - BACIA 3

Primeiramente pergunto se algum dirigente do partido, abordou no discurso o tema, se alguem no partido sequer comentou sobre o meu trabalho realizado na Maior bacia de retenção do alto Tietê. "A Hidrografia conta a nossa Historia", foi o título da temática que adotei em minha fala para justificar e conseguir permissao de navegação. Após a subdivisão por microbacias os membros e colegas ainda nao conhecem o teor da divisao e as responsabilidades ambientais das nossas atitudes, è preciso entender o nosso papel de embientalista. Vamos exigir que pesquisas como esta que realizei no alto Tietê, façam parte do programa de governo verde, e sejam transformadas efeticamente em leis encaminhadas por representantes realmente verdes.

Onde estaremos quando nossos representantes, desincentivarem analises do tecido urbano?
Seremos contra a instalação de usinas termo-elétricas que mudarão a hidrologia e a vida do cidadão ?

SP 04 outubro 2010
EDISON IVANOV arquiteto e urbanista

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

OBSESSÃO

OBSESSÃO – “O sedutor do ambiente através do tempo”
Obcecados por aprisionarem olhares, os objetos sempre existirão como vaidosos e insinuantes anfitriões dos ambientes, porém não invencíveis ao tempo.- Quais são as formas características dessa louca sedução ?
Poderemos analisar pela luz, o local, a posição em que se encontra o objeto; ou até mesmo pela afetividade que demonstramos.

MUDO
O inanimado e mudo ser, nunca nos sorri, então por quê nos escolheu ?Objetos, ao contrário dos humanos, não escolhem, mas seduzem, pelas nossas próprias referências e cultura.


OBSERVAÇÃO; Percorremos os ambientes na busca da relação, mudamos de sala, como uma visita ao museu; partimos para a prospecção por salões e corredores até o encontrarmos, e lá está o sedutor, a princípio nos conquista pelo aspecto formal, bonito e interessante seguindo nossos sentidos, o volume se expressa vaidoso e encantador.

OBSESSÃO FORMAL:
Iluminado, em destaque, falso ou verdadeiro, vai nos enlouquecendo e ardilosamente estabelece um diálogo capcioso e surdo. O monólogo ímpar entre expectador e objeto, se faz estranho, cheio de códigos, suspiros, química, uma linguagem maluca e compulsiva entre o “TER e o LER”.

ASPECTO SUBJETIVO:
A beleza do torso no esplendor da forma física, imprime ao admirador aprofundar a pesquisa no conhecimento daquela escultura. Sem entender ainda sobre o encontro, a funcionalidade e a praticidade desta coisa; o consumidor o adquire e passa a elaborar um espaço específico para sua exposição.

COMPRANDO ARTE E COISAS
Somos fisgados pelo processo e por meses iremos olhar e entender essa psicose consumista. A relação biunívoca entre a Arte e o observador, não constitui rótulo ou propriedade, apenas posições de diferentes lados individualizados.

OBJETOS NUNCA MORREM
No alto do pedestal, formoso e convicto de seu álibi subjetivo conta os dias, de outro lado o morador, após a dissecação da forma e nomenclatura, este vê a necessidade da renovação; ambos são vencidos pelo cansaço, é o fim do amor platônico, que interrompe a paixão obsessiva do súdito, remetendo-o à vitrine. O consumidor, reassumindo o ímpeto de comprar, partirá em busca de um novo processo, assim fechamos GESTALT, arquivando os elementos que determinam o prazo de validade, enfim; o entendimento que levará o homem ao ciclo de busca do novo, mesmo que seja este “ANTIGO”.

EDISON IVANOV - Arquiteto - fone (11) 2994 3306 - (11) 8949 4689
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

FACHADAS HISTÓRICAS

ARGAMASSA DE BARRO CRU – REVESTIMENTO NATURAL

RECEITA DO PREPARO PARA RECUPERAÇÃO DE PREDIOS HISTÓRICOS

DEIXE UM SACO DE CAL VIRGEM CURTIR EM 100 LTS DE ÁGUA DURANTE 3 DIAS
FAÇA UMA VALA OU CAIXÃO DE TÁBUAS DE 1 M3 (2,00X2,00X0,50)ENCHA A VALA COM ARGILA PENEIRADA E AREIA NA PROPORÇÃO DE 60% OU MAIS
AO MISTURAR VÁ ADCIONANDO ÁGUA PARA DEIXAR A MASSA HIDRATADA ENQUANTO ELA CURTE, DURANTE 3 OU 4 DIAS, PARA DEPOIS ADCIONAR A PASTA DE CAL VIRGEM CURTIDA.
FAÇA UM TESTE ANTES DE APLICAR
SEPARE, UMA PORÇÃO DO CAL CURTIDO E 3 PORÇÕES DA ARGILA CURTIDA – MISTURE BEM; VERIFIQUE: A MASSA MAIS PASTOSA E GROSSA SERVIRÁ PARA O ASSENTAMENTO E PISOS
A MASSA PASTOSA E FINA MAIS AMANTEGADA SERVIRÁ PARA REVESTIMENTO
QUE PODERÁ SER APLICADO EM DUAS DEMÃOS, SENDO QUE A SEGUNDA PODERÁ
ALÉM DE MAIS UMIDA RECEBER MAIS AREIA, CIMENTO OU CORANTE. VERIFIQUE O TESTE, CORRIJA A MISTURA SE ESTIVER TRINCANDO, VÁ HIDRATANDO-A.
FAÇA OUTRO TESTE COM 10% DE CIMENTO E 5% DE CORANTE PARA ANALISE DA COR E CONSISTENCIA.
TERRACOTA:
PARA OBTENÇÃO DESTA TONALIDADE MISTURE, OCRE COM VERMELHO 6 POR 1, AUMENTE O VERMELHO CONFORME O TOM DESEJADO. OUTRAS CORES TAMBÉM DEVERÃO SER TESTADAS ANTES, LEMBRANDO QUE TONS MAIS FORTES PODERÃO
PROVOCAR PERDA DA LIGA E RACHADURAS, CONSEQUENTEMENTE PERDA DE RESISTENCIA.
NOTA: A SEGUNDA DEMÃO, DO REVESTIMENTO FINO COM CORANTE SÓ PODERÁ SER TESTADA E APLICADA QDO A PRIMEIRA DEMÃO ESTIVER TOTALMENTE SÊCA E DESIDRATADA, CHEGANDO A FISSURAR. SE NECESSÁRIO APLIQUE UMA DEMÃO DE CAL VIRGEM CURTIDO SOBRE A SUPERFÍCIE TRINCADA E SO DEPOIS PROCEDA A 2ª DEMÃO.
PARA OS PISOS, O CONTRA PISO DE ARGILA, AREIA E CIMENTO DEVERÁ SER BATIDO, UMEDECIDO E BATIDO 2 OU TREZ VEZES PARA COMPACTAÇÃO, REDUZA OU ELIMINE A QUANTIDADE DE CAL, MANTENDO A PROPORÇÃO DE AREIA E CIMENTO, PARA AUMENTAR A RESISTÊNCIA, SERÁ RECOMENDÁVEL O ACABAMENTO FINO DE 2 A 3 CM QUE PODERÁ LEVAR CORANTE EM BAIXA PROPORÇÃO, QUE SERÁ APLICADO AO SER QUEIMADO O PISO ONDE SE ADCIONADA CIMENTO PARA NÃO TRINCAR E AUMENTAR AINDA MAIS A DENSIDADE DA SUPERFÍCIE LISA.

EDISON IVANOV arquiteto
Recife 06-set-2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

MORTE DOS CENTROS URBANOS

TÍTULO: MORTE DOS GRANDES CENTROS
A partir deste diagnóstico, serão necessárias soluções de equilíbrio, para resgatar as funções básicas e o processo de urbanização original das cidades brasileiras.

CIDADES: Diagnóstico a ser reproduzido para as principais capitais.
O centro de São Paulo assim como outras cidades, poderá morrer totalmente daqui a dez anos, conforme simulação urbana realizada por Ivanov, no centro e em municípios como Guarulhos, Taboão da Serra, Mogí das Cruzes, Cotia, Diadema, Cidades do ABC paulista, etc.

Nos últimos anos, problemas como: o comércio ilegal, o trânsito maluco, a falta de segurança e de equipamentos de lazer e cultura, levaram o centro ao êxodo de mais de 80% de sua população original. Retomar a moradia no centro é a prioridade apontada pelo presente diagnóstico para a retomada do desenvolvimento e qualidade do tecido central.
A revisão dos transportes coletivos, individuais e cargas, a modernização do mobiliário urbano, também são proposições do projeto. Defender o processo de reurbanização já, para resgatar o conforto urbano para a população de São Paulo e inciar ações efetivas de recuperação, poderá gerar o projeto modêlo, a ser reproduzido para as mega-cidades brasileiras.
O equilíbrio das funções urbanas deverá ser repensado, com a máxima urgência. As últimas alterações degradaram a área central, descaracterizaram a paisagem e propiciaram a instalação de atividades predatórias que afugentaram os habitantes e usuários, alterando a liquidez dos bens imóveis e consequentemente fuga do comercio tradicional.

INVESTIDORES QUEREM VIDA NO CENTRO ?
O CENTRO do Município aguarda por projetos e investidores que acreditem no seu potencial econômico. O que os investidores não contam é com a degeneração do tecido urbano, verificada nos últimos 15 anos e que não está sendo combatida. O Caos verificado, levará a desvalorização total dos imóveis e a morte declarada do centro, como ocorreu como o elegante bairro "Campos Elíseos", que com a instalação de alguns equipamentos e transito irrestrito, viu-se abandonado pelo poder público e em seguida, pelos moradores originais.

A QUEM INTERESSA O CENTRO ????
Ao mercado ilegal e atividades marginalizadas ?
Aos especuladores, imobiliárias e comerciantes ?
Aos proprietários e investidores ?
Ou só aos consumidores e usuários ????

O CENTRO : como modêlo de produtividade do Estado, da região metropolitana, e da América do Sul, interessa a todos. A valorização imobiliária e a dignidade do cidadão, ao serem recuperadas, combaterão à degradação, mas como resgatar a qualidade de vida para o centro ????????

TURISMO DE NEGÓCIOS E EVENTOS, CIRCULAÇÃO E HABITAÇÕES

Turistas são acima de tudo aventureiros caçadores em busca de "VIDA", novidade e ineditismo. Trata-se de um tipo de consumidor extremamente exigente, que procura sempre pela alegria de viver e a exploração do belo. Levado pelo impulso voraz de esgotamento da paisagem urbana, o turista será sempre um estranho ao meio, devorando tudo com os olhos, desfrutando da hospitalidade, fotografando, imortalizando e desaparecendo, porém deixando os rastros financeiros dos negócios e divulgando suas boas impressões dos lugares em que passaram.
Ótimo para a economia, quando o assunto é receber bem, mas uma característica básica não poderá faltar; a "VIDA PECULIAR AOS CENTROS HISTÓRICOS". Zelar para que as funções básicas estejam ativas, em equilíbrio é uma das tarefas propostas para a recuperação do complexo urbano degenerado.


EQUIPAMENTOS DE LAZER - VIDA CULTURAL - MORADORES

O CENTRO - poderá consolidar-se com o Turismo de Negócios. As atividades culturais, serão sempre uma forma de valorização do centro histórico. Qualquer motivo de encontro justificará a manutenção e desenvolvimento da vida urbana, um exercício pleno de cidadania e preservação dos valores culturais que alegram e promovem a qualidade de vida.

AÇÕES PROPOSTAS PARA ALVANCAREM A REURBANIZAÇÃO

DESENVOLVIMENTO: O centro de São Paulo, conta com uma infra-estrutura para acomodar uma população de um milhão de habitantes, uma meta que poderá ser programada para os próximos 10 anos com a otmização de toda a densidade construída do centro.

INCENTIVO DA MORADIA - 100.000 pessoas inicialmente

SISTEMA DE TRANSPORTE CIRCULAR INTEGRADO

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA E TURISMO

SERVIÇOS À CIDADANIA - ~Revisão e readequação dos calçadões e comércio

1ª QUADRA DE OURO - Largo do Paissandú, Pça do Correio, Praça Ramos de Azevedo, Teatro Municipal e primeiro trecho da Av. São João.

VALORIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO - Avaliação do potencial construtivo, estoque de área e reciclagem das construções existentes de valor historico.

POTENCIAL CONSTRUTIVO - Transferir cotas desta potencialidade para áreas degradadas, como incentivo ao, MERCADO IMOBILIÁRIO, levando desenvolvimento e repaginação para as invasões e assentamentos instalados proximos ao centro.

RECICLAGEM DO ELEVADO COSTA E SILVA - Rever a necessidade de ligações entre a Zona Oeste, Leste, Concogonhas na Zona Sul, através de um sistema de transporte que possa aliviar em 250 mil veículos nos horários de picos destas vias atuais. Extender esta política de transportes para a ZONA NORTE, integrando todos os equipamentos já instalados no Complexo Anhembi, Carandirú e Center Norte, aos centros de compras como: Brás, 25 de Março, São Caetano, Luz, Bom retiro e Santa Efigênia.

PARQUE SANTOS DUMONT - Repensar a Zona Norte de São Paulo e dar a devida atenção a potencialidade da região, aos equipamentos urbanos e qualidade de vida ali existentes, à vocação da região para o Turismo de Negócios e Eventos, bem como novos equipamentos que fatalmente serão construídos nas imediações, além do crescente numero de lançamentos residenciais, enfim; reativar o que já foi a maior e mais importante porta de entrada da Cidade de São Paulo



REURBANIZAÇÃO - MARKETING INTERNACIONAL
A identidade da cidade se expressa através das fachadas. Visualizar a paisagem urbana no seu valor histórico e ou futuristico, reprojetando-a, é como ser atraído para dentro dela, explodindo com tudo que ela esteve preservando para se reviver na hora exata. O grande desafio e ousadia da Reurbanização será buscar o equilíbrio entre as funções cidadãs e a harmonia das atividades atuais para aumentar o confôrto, melhorando a qualidade de vida de todos.

EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
e mail: ivanov@arquitetoonline.com.br


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

AVENIDA SÃO JOÃO - SP

GLAMOUR E ROMANTISMO DO TEMPO DOS BARÕES



AÇÕES QUE DEGRADARAM O BOULEVARD e NOVOS CONCEITOS

Importante ligação entre o centro velho e o centro novo de São Paulo, poderá resgatar aspectos dos tempos em que o Glamour enchia a alameda de vida, alegria e lazer, produzindo valorização e atividades diversas para todos que daquele ambiente desfrutavam.
No final dos anos oitenta, a Política Urbana implementada para o Centro de São Paulo, mais especificamente para o Vale do Anhangabaú, priorizou a aglomeração, eventos e a criação dos calçadões, reprimindo por completo a circulação de veículos particulares. Jardineiras e outros mobiliários urbanos, vieram por substituir belíssimos jardins, cobertos pelos mantos de concreto. Começa ai a degradação e abandono do Boulevard São João, hoje deteriorado e sujo, sem manutenção ou cuidados.


DIAGNÓSTICO PRELIMINAR
Trecho transformado em calçadão prejudicou o comércio e a frequência
Lentidão da análise e providências por parte dos responsáveis pela preservação e tombamento
Efeito posterior do "CIDADE LIMPA", desnudou as edificações da comunicação visual, denunciando a situação urbanística atual
Excesso de coletivos nas imediações e pontos de transbordo de passageiros
Transformação da Pça do Correrio em terminal
Mobiliário urbano resistente mas frio e de difícil manutenção, com paisagismo agressivo
Concreto excessivo em desequilíbrio com a vegetação
Vias de transito sem controle de carros oficiais, não produzem distinção entre o pedrestianismo e a circulação de automóveis, desrespeito geral de ambos os usuários
Ações forçaram a saída do comércio de qualidade e êxodo do morador
O descontrole na emissão de alvarás desconsiderou a história
A interrupção entre o centro financeiro e o Boulevar, fez com que usuários de ambos os lados, se perdessem no percurso das caminhadas que proporcionavam o consumo
A falta de negociação entre os interesses, desprestigiou o comercio qualitativo, quando subliminarmente se desejava descentralizar atividades para outras areas da cidade.
A mesma desorientação fomentou a conurbação comercial metropolitana, abrindo espaço urbano na área central para o comercio ambulante de ocasião, por conta dos terminais coletivos


AÇÕES DE RESGATE DO CONCEITO QUE VIABILIZEM ECONÔMICA E FINANCEIRA A APLICAÇÃO DA PROPOSTA

A própria força do conceito "Glamour e Romantismo do tempo dos Barões"
A necessidade urgente de saneamento da marginalidade e outras atividades ingratas
O combate aos desencantos dos paulistanos que abandonaram o centro por desgosto
Resagatar a importancia histórica da Alameda palco da Fundação da cidade, e com isso
a dignidade e o orgulho de todos que habitam a região, merecedores do direito à qualidade
de toda a infra-estrutura ali instalada, fruto do suor e investimentos em impostos.
Eliminar radicalmente o conceito dos "Calçadões", revendo a liberdade de expressão, divulgação e circulação no meio urbano.
Rever o plano superficial e as rotas dos coletivos, promovendo a circulação e integração de pontos turísticos com transporte adequado e de qualidade
Reconsiderar os usos, administrando-os para o caminho da recuperação
Reurbanizar para dois mil moradores, inicialmente no trecho.
Renegociar o retorno das atividades gastronômicas, turísticas, lazer cultural e desenvolvimento urbano ao nível das grandes capitais internacionais
Estabelecer metas de ampliação desta política a ser extendida ao longo da Alameda com prazos predeterminados de execução
Repaginação da informação visual integrada aos viaductos, teatro e praças.


AÇÕES PONTUAIS PROPOSTAS PELO PROJETO

Criação dos leitos de circulação de veículos sem obstáculos ao pedestre
Construção de sanitários públicos terceirizados e higiénicos
Coletivo turistico circular, com terraço panorâmico ou guia
Passeios inspirados no modêlo da pavimentação atual das grandes capitais "Assessibilidade"
Ciclovia, estacionamentos de motos e autos ao longo do trecho
Pontos de parada dos coletivos e viaturas bem definidos
Espaço infantil e atividades ao ar livre
Iluminação e comunicação adequada a valorização do conjunto arquitetônico
Incentivos a feira de pulgas, culturais e ou comercio de conveniência

AÇÕES PARA VIABILIDADE FINANCEIRA DO PROJETO

2.000 Moradores na fase inicial de reconstrução
Estacionamento subterrâneo para 500 vagas
Valorização imobiliária e aumento da arrecadação, bem como interesses especulativos
Contrôle ostensivo dos usos e ocupação

Volta das atrações culturais, exposições, museus e gastronomia internacional
Manutenção subsidiada, gerada pelos interesses dos novos promotores da reurbanização
Dentre os novos ocupantes poderemos destacar: Bancos, Comercio em geral, gastronomia, moda, grandes grifes, rede hoteleira, conveniências, jóias e valores, festas culturais e mercado livre, e por fim, moradias de qualidade.

Nota: O projeto e fotos, estão disponíveis em detalhes no site
http://www.arquitetoonline.com.br/
São Paulo, 16 de agosto de 2010
EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
e mail: ivanov@arquitetoonline.com.br
fone (11) 2994 3306
Serviços: Consulte sobre projetos para sua cidade, rua ou espaço urbano.





terça-feira, 17 de agosto de 2010

RECICLAGEM DO MINHOCÃO EM SÃO PAULO

O QUE FAZER COM O ELEVADO ?
Em março de 2006, quando do concurso proposto para a reciclagem do elevado, reconfirmei o meu projeto datado de 1999, sobre a delicada questão que envolve não apenas um grande investimento, mas o alívio do transtorno que a obra vem causando a esta parte da cidade.
A construção do elevado trouxe desvalorização e degeneração do tecido urbano para a região dos Campos Elíseos, Barra Funda, Santa Cecília e Perdizes, um grande impacto negativo que acabou com o sossego dos moradores tradicionais da capital.


PROPOSTAS E DISCUÇÕES
A reformulação da estrutura, resulta da condenação das vigas protendidas que atingiram o grau máximo de fadiga entre seus apoios, o que não reputa em demolição das pilastras de sustentação. A polêmica consiste na demolição total ou parcial da via elevada, assim sendo passei a elaborar a minha proposta a partir da conservação e recuperação de parte do trajeto, mantendo algumas das pilastras para o trecho elevado de baixo impacto, onde um tranporte leve e semí-aéreo, cruzaria o trecho do Largo Pe.Péricles, por ar, baixando após o cruzamento da Av. Angélica, para a estação das Palmeiras, elevar-se-ia novamente até o as proximidades do Lgo do Arouche, onde assumiria o trecho terrestre, com a primeira parada denominada Santa Casa, e a segunda sob a Praça Roosevelt, de onde bifurcaria para o sentido da 23 de maio e Mooca.
Deste ponto a primeira etapa de implantação seria o trecho que levaria até o Aéroporto de Congonhas, consolidando-se assim a ligação oeste-Congonhas.


GANHOS URBANOS NO TRANSPORTE PÚBLICO
Este sistema poderia absorver 250 mil passageiros nos horários de pico, o que revertido em transporte individual, tiraria da ligação leste-oeste, cêrca de 200 mil veículos, aliviando as respectivas arteriais, bem como o custo urbano do trecho. O transporte de passageiros moderno, rápido e eficiente, traria valorização imobiliária para a Av. São João e adjacências, devolvendo a perspectiva de permanencia dos moradores que ainda resistem proximos à Santa Cecília, proporcionando ainda a possibilidades de novos lançamentos que desfrutariam de toda a infra-estrutura local, bem como a beleza da paisagem urbana da região.

REGIÃO OESTE - DADOS

Este é o atual vetor de crescimento e desenvolvimento da cidade de São Paulo, depois de extenuados os eixos sentidos, litoral, Rio e interior para Campinas. O grande estoque de área da região oeste, bem como a riqueza e beleza das áreas preservadas do lado sudoeste, alem das belíssimas praias do litoral sul, protestam a teoria do desenvolvimento deste vetor. Se considerarmos a população metropolitana entre Alpha Ville, passando por Cotia até Itapecerica da Serra e Embu, contaremos em torno de 3 milhões de pessoas que se utilizam das vias e meios de transporte que acessam a zona oeste e central de São Paulo. As marginais, o metrô linha amarela e o trecho sul do rodoanel, não serão suficientes para o escoamento de todo o transito para os proximos 10 anos, portanto a reciclagem da via elevada é mais um recurso importante a ser implantado.


PROJETO MINHOCÃO X AV SÃO JOÃO
Considerando-se a execução desta obra, em consequencia à recuperação da área degradada, teremos a discução da reurbanização do Centro de São Paulo. Políticas urbanas isoladas tem tratado a região da Luz e Santa Efigênia com prioridades, porém há de se ressaltar que a integração dos bairros tradicionais bem como as vias principais terão que receber um plano emergencial para reanimar o centro velho, recolocando o cidadão como morador e resgatando a funções essenciais para que a vida possa ressurgir no centro .

GLAMOUR E ROMANTISMO DO TEMPO DOS BARÕES
Minha proposta para o primeiro trecho da Av. São João, entre a Rua São Bento e o Largo Paissandú, é primeiramente recuperar as construções e a circulação de autos e pedestres, saneando as construções, permitindo que a vida possa transitar 24 horas pelo local. Religar o centro financeiro com a ligação oeste é uma tarefa relativamente fácil, poucas ações serão necessárias para esta reforma.
Em breve estarei publicando aqui os detalhes do projeto elaborado em 2008 e publicado no início de 2009, onde enumerei as ações que degradaram o local, bem como sugerindo, as novas ações que irão alavancar a recuperação. Posteriormente veremos a necessidade de aplicação do projeto no trecho Av. Ipiranga, e na squencia até o lgo do Arouche, etc., chegando até o final da Av. Gen Olimpio da Silveira, recuperando importante parte nobre da cidade.


EDISON IVNAOV arquiteto e urbanista
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

NOVOS PROBLEMAS PARA PASSAGEIROS

Em meu artigo datado de 19 de junho, anunciei premeditadamente que a saida para o caos, seria o convênio entre empresas brasileiras com outras latinas. Não foi para minha surpresa, nem para quem leu meu artigo, a fusão da TAM com a LAN. O motivo desta fusão eu comento no artigo do blog datado de 25/06/2010, sob o título "Aviões quase se chocam em São Paulo"; o artigo chama a atenção para a certificação das pistas brasileiras e da ausência de dispositivos de seguranças exigidos para as aéronaves atuais, que não operam em nosso espaço aéreo.

EVIDÊNCIAS DO CAOS E ACUSAÇÕES

As últimas ocorrências de atrasos e cancelamentos, culminam por acusar funcionários e escalas, ou pior ainda excesso de horas trabalhadas pela tripulação. Um briga que joga o passageiro contra os funcionários das companhias, gerando descontrole do atendimento por parte de ambos na hora do check-in, pior ainda levando para a justiça, ações que buscam remediar e camuflar os verdadeiros motivos do "CAOS AÉREO".

DE QUEM É A CULPA AFINAL ?
Se as nossas pistas comemoram cinquentenários sem modernizações, nossos terminais dos anos 50 e 70, foram dimensionados para 20 aéronaves e 1000 passageiros semanais, não dão conta do movimento atual, pior ainda, vimos que será elevado o número simultâneo de operações, de 20 para 30 por hora ou seja, uma operação por minuto nos horários de pico, pergunto quem é o culpado ?

FALTA DE PLANEJAMENTO E CULPABILIDADES
A falta de obras e projetos não poderá estabelecer nem nomear culpados, companhias e funcionários, sejam militares ou aéroportuários, não são responsáveis pelo caos instalado, em função de não entendermos a falta de planejamento. Enquanto os projetos ampliam os estacionamentos dos aéroportos indiretamente aumentamos as filas, enquanto aumetamos os terminais com mais área de shopings e espera, disfarçamos e tapiamos o passageiro que não vê a hora passar. Se esquecemos de cobrar planejamento sério dos nossos administradores, permitimos que as obras nos iludíssimos com a falsa modernidade, se nos sujeitamos a chicaines e senhas de espera e pior ainda, votamos nos representantes que fazem leis para que o atendimento não passe de 30 min !!!(meses, anos décadas, aguardando). ORA - Só nos resta a conformidade e consolação, por investirmos em impostos sem retorno, deveríamos estar nos perguntando se deveremos ir com nosso automóvel para os aéroportos, e não com o devido transporte público barato e de qualidade.

ELEIÇÕES 2010
Analisem os candidatos atuais, leiam os programas de governo de cada um, vamos refletir sobre a competência destes para resolverem o caos aéreo que estamos vivendo. É hora de votar com responsabilidade, pensar sériamente, que seremos 100 milhões de passageiros nos próximos dez anos, estamos a beira de grandes eventos mundiais e que diante dos "CAOS", administradores se calam e instigam na mídia invisíveis, a instalação de uma verdadeira guerra entre funcionários sem culpa e passageiros inquietos. Vamos dizer basta, vamos provar que os absurdos tem culpados sim, vamos analisar friamente que os valores gastos nas campanhas, que superam os 5 bilhões em apenas 6 meses, seriam suficientes para iniciarmos uma primeira etapa do novo aéroporto de São Paulo, que em 4 anos começaria a dar soluções definitivas ao caos aéreo, e por fim vamos nos perguntar se os proponentes serão capazes de dar a nós passageiros, as respostas que precisamos para nosso conforto futuro, ou enfim para o desenvolvimento econômico da nossa cidade e integração ao planeta.
Vejam o meu projeto para o novo aéroporto de SP, no link abaixo e enviem sugestões->
http://www.arquitetoonline.com.br/projetourbano/FHC/fhc.html
São Paulo 16 de agosto de 2010
EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
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domingo, 1 de agosto de 2010

APAGÃO NA ZN-SP:
IMPACTO DAS OBRAS E FALTA DE INFRA-ESTRUTURA:

EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
Fone (011) 2994 3306
Ivanov@arquitetoonline.com.br

TUCURUVI:
Os bairros da Zona Norte de São Paulo, apontam um crescimento pequeno, se compararmos a outras regiões, como a zona leste e oeste por exemplo. Santana, já bastante explorada e edificada, atinge um alto índice de adensamento, bem como um nível de qualidade para a demanda habitacional, fenômeno que aos poucos vai se transferindo para a Região do Tucuruvi, Vila Gustavo, Vila Guilherme e Vila Medeiros, em função da proximidade de equipamentos urbanos como o metrô e os centros comerciais.

DESENVOLVIMENTO E CAOS:
Analisando o desenvolvimento das zonas oeste e leste, poderemos notar que o crescimento, trouxe importúnio aos antigos moradores e benefícios na localização para os recém chegados. Poderemos dizer que a população original foi a maior investidora destes bairros, com o pagamento dos impostos e freqüentes e exigências junto ao poder público para a vinda das melhorias. Hoje ainda com a infra-estrutura precária, a especulação se aproveita da falta de moradia e se apóia na explosão demográfica da cidade de São Paulo, vasculhando locais privilegiados para a construção de complexos urbanos e altos lucros, interferindo na planta genérica de valores. O outro lado da moeda é o caos; todos pagam com a falta de qualidade de vida que a acelerada dinâmica urbana impõe a todos indiscriminadamente. O transito excessivo, a velocidade e a insegurança irão empurrar e até desterrar antigos moradores que atentados pela falsa valorização irão entregar anos de luta e investimentos nas melhorias, para os empreendedores que assim que perceberem a escasses, se mudarão para terras mais baratas.

IMPOSTOS URBANOS:
Posta a denuncia anterior, deverá fazer parte da pauta de reivindicações o retorno do capital investido por parte dos moradores originais, com resposta imediata, seja no abatimento dos impostos, seja na prioridade do atendimento nos serviços públicos, e não a pressão para que estes abandonem o barco agora que as coisas estão supostamente melhorando.

INFRA-ESTRUTURA:
DESALOJADOS E MAL INDENIZADOS:

Não podemos esquecer que para a chegada de alguns confortos, muitos moradores foram desapropriados indevidamente, muitos deixaram suas propriedades e partiram do bairro, outros morreram de desgosto ao receberem o valor das indenizações. Ao entorno da estação Tucuruvi do Metrô, houveram desapropriações indevidas e desnecessárias, onde seus proprietários receberam verdadeiras migalhas para saírem dos seus habitat’s. Digamos que aquele senhorzinho, imigrante italiano, dono da chácara das jaboticabas, onde hoje será o shoping Boulevad Tucuruvi, passou a vida cuidando daquele pedaçinho de terra, e morreu ao ver o que lhe deram para sair da sua casa. Assim outras áreas residenciais, onde as famílias foram aviltadas nos seus direitos à propriedade, sem saber que um planejamento extratégico, mais tarde lhes mostraria de quem são as garras e dentes e como estão afiados atualmente para assim exercerem o poder econômico, construído por sobre os escombros de humildes habitantes.

CONSTRUÇÕES E CARENTE INFRA
Vimos acima que os custos são maiores que o significados do desenvolvimento, estamos vendo as torres brotarem do chão, mas onde e quando veremos o resultado de nossa energia em preservar o bairro do Tucuruvi ???. Sim poderíamos enumerar as necessidades, urgências e prioridades para elevar a qualidade de vida de nossa região, porém, seria uma contagem inútil, pois somente a política de consumo será considerada como desenvolvimento sócio-econômico.

ENERGIA
Vamos admitir que a média residencial de consumo é de 5 mil klw ano, que embora as subestações da região tenham 50 anos e estão exatamente com a mesma capacidade da sua criação na época da Light; toda a distribuição paroquiana foi paga pela população.Considerando que 4 ruas para cada lado do novo shoping, abrigam perto de 12 mil domicílios, e que o consumo destes equivale a 20% apenas da demanda desta única obra, estaremos sujeitos a apagões nos horários de pico de verão. Quem bancará esta conta ?Se relevarmos os prejuízos em nossas casas e comércio local, indiretamente seremos impactados pelas pausas nos prédios da rede pública.

PREJUIZOS E IMPACTOS FINANCEIROS
Quem pagou pela obra do metrô ?Se pagamos por este terreno agora iremos colher os dividendos e lucros ?Com os pés no chão e sem visualisações utópicas, deveremos esperar e aguardar os danos sociais que certamente ocorrerão, desencadeados pela obras atuais e crescimento urbano desordenado em nossa região. Pagar pela infra não bastou, vamos pagar com a visão daquela lojinha do seu João, que fechará as portas, também aquela família moradora as 60 anos na modesta casinha, que será forçada a abandonar o local, pressionada por todo o caos que aos poucos e sorrateiramente irá assolar a região.

O OUTRO LADO DA MOEDA

È óbvio que necessitamos crescer, é claro que sentimos a falta das melhorias, mas estamos com buracos, sem asfalto, escolas e saúde pública precárias, sem falar que não temos nenhum equipamento para lazer cultural ou esportivo. O outro lado é que teremos mais um shoping, já foi assim na época da construção do Carrefour, muitas negociações, audiências públicas, promessas mas nada de concreto e hoje vemos os descasos, com as falhas nos acessos, o grande pólo gerador de tráfego que é este equipamento e todos os obstáculos que a população da terceira idade tem que enfrentar diáriamente para circular ao entorno do mercado.Teremos mais um Shoping; haverão novamente promessas e negociações entre a população, nossos representantes, aproveitadores e poder público, no sentido de equilibrar a falta de planejamento urbano e a vista grossa de quem deveria zelar pelo direito do “Ir e vir do cidadão”.

REFLEXÃO: Mais uma vez pagaremos pra ver....

EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
Apaixonado por seu bairro

Segue > desenhos e fotos
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sábado, 24 de julho de 2010

SENSAÇÕES

SENSAÇÕES NOS AMBIENTES
È possível admitir que presenciamos sensações distintas nos diversos ambientes da casa, tanto interna como externamente.
VIVENDO O ESPAÇO A DOIS
Antes desta associação com a vida de um casal e as percepções de ambos nos ambientes, é preciso esclarecer sobre a sintonia.
GRAU DE SINTONIA
Podemos admitir que alguns casais, vivenciam a sintonia entre 15 a 20% do tempo que estão juntos invariavelmente. Casais bem entrosados no relacionamento familiar, social e profissional; poderão atingir níveis de sintonia entre 35 e 47% nos bons períodos. Todavia, casais extremamente apaixonados chegarão a 75%; entretanto para ultrapassar 80%, será preciso reunir todas as características já citadas anteriormente, adcionando-se boas doses de carinho, amor, sexualidade e harmonia com o entorno. Portanto, entendendo o grau de satisfação mútuo e simultâneo nesta relação biunívoca, retornaremos à questão das sensações ambientais.
COZINHAR
Um ato prazeroso que exige do paladar um esforço para atingir o apetite dos parceiros, que encontrarão na cozinha, sensações de gula, prazer, recarga e vida saudável.
ESTÚDIO
Ler, ver TV, ouvir música, lareira; são atividades que necessitam de bom gosto, companheirismo e afinidades, sensações transmitidas entre os parceiros apenas por uma citação de recordações, momentos, ou imagens marcantes que serão lembradas mesmo por quem não as tenha vivido,mas pelo carinho especial harmonizado pela decoração, sons e imagens do ambiente.
SOCIAL
O ambiente produzido para recepcionar, poderá integrar-se ao todo, ao externo e ao coletivo, onde festividade, lembranças e interatividade misturam-se ao décor cenográfico e proporcionando sensações de vida a todos os atores.
EXTERNO – JARDINS
Acha-se no externo a preocupação com a natureza, onde ambos confrontam-se com orientações filosóficas, associando o bem estar à saúde e a qualidade de vida desfrutada nestes instantes de meditação e contemplação. Sensações que tocam as almas unidas em sintonia com o paisagismo.
BANHO
Após a vivência espacial, nada como cheiros, perfumes, essências misturadas aos corpos e o batismo prazeroso da água limpa que consolida este conjunto que se renova preparando a casa para outro dia cheio de boas sensações.
*** Exercitem e explorem as energias dos ambientes, completando a casa com uma relação harmoniosa e saudável.

Ass. EDISON IVANOV Arquiteto
ivanov@arquitetoonline.com.br

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ARQUITETURA DO FRIO - LAREIRAS

ARQUITETURA DO FRIO: LAREIRAS E AQUECIMENTO

EDISON IVANOV arquiteto - Fone (011) 2994 3306
Ivanov@arquitetoonline.com.br

Para se viver neste clima predominantemente tropical, é preciso manter sempre hábitos de verão, porém não podemos nos esquecer do frio, uma estação que se estende por boa parte do ano nas cidades serranas, no sul e até no litoral.

LAREIRAS MEDIEVAIS DE ANTIGOS CASTELOS:
AQUECEM A CASA COM BAIXO CUSTO:

O arquiteto Ivanov pesquisou e adaptou um sistema simples, inspirado em Castelos antigos; que consiste no posicionamento centralizado do chaminé, captação e distribuição dos dutos recuperadores de ar quente e é importante frisar, a sobreposição dos queimadores em prumada para aproveitamento e racionalização do uso do calor do chaminé. A construção exige detalhes técnicos para o bom desempenho da lareira nos ambientes por onde passam os dutos.

POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO:
O PONTO DE EQUILÍBRIO DA EDIFICAÇÃO ESCOLHIDO NO PROJETO:

Habituado com a análise de projetos; para a implantação de lareiras, o arquiteto passou a orientar quem está construindo, alertando para o local adequado do queimador, o dimensionamento, a tiragem da fumaça e a manutenção do sistema. São comuns os erros na escolha do local em função de uma sala predeterminada a receber a lareira, na maioria das casas o aproveitamento do calor, com a construção correta da lareira é que poderá proporcionar o conforto desejado.

SPA A BEIRA DA LAREIRA:
O ARQUITETO FALA SOBRE LOCAIS IDEAIS:

Estudei alguns desenhos de castelos e percebi que a preocupação com a posição e da sala de banho estava sempre em função do chaminé e do lay out do dormitório, geralmente entre a cama e a lareira; desse modo passei a repensar o conceito de sala de lareira, pois uma pequena mudança de cenário poderá transformar qualquer espaço em SPA, podendo ser utilizado o ano todo ao lado da lareira propiciando um clima agradável e aconchegante, com a energia do fogo.

SOLICITE > desenhos e fotos

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

ESTÁDIOS ESPORTIVOS

CONSTRUÇÃO DE UM ESTÁDIO

Os custos internacionais, da construção de um estádio, com área de ocupação construtiva de CONSTRUÇÃO, REFORMA ADAPTAÇÃO DE UM ESTÁDIO

Os custos internacionais, da construção de um estádio, com área de ocupação construtiva de aproximadamente 30 mil m2, área de páteo externo de mais 20 mil m2, com capacidade para um público total de 40 mil pessoas, poderá chegar ao custo total de U$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de dólares). Esta estimativa inclue equipamentos, sinalizações e tudo que esta atividade precisa para a realização de espetáculos esportivos diversificados e eventos. Estes custos incluem também, as respectivas modificações na malha viária, para que os acessos das vias arteriais ao páteo sejam facilitados, bem como o processo de evacuação seguro e tranquilo.
Reflexões:
Podemos admitir que o custo por expectador seja de U$ 120,00 durante a construção.
Considerando-se 2 eventos mensais;
Poderá significar ao longo de um ano de eventos o custo de U$ 6,00 por expectador.

Alcance social:
Este equipamento não sendo de uso exclusivo de apenas uma agremiação; poderá com responsabilidade social e administração profissional; criar os seguintes benefícios para a população.
-2 mil empregos diretos
-Escola tecnica e esportiva para 2 mil alunos
-Oportunidades de negócios para 10 mil habitantes locais
-Abrigar de 4 a 6 mega eventos por ano com faturamento de cêrca de U$ 25 milhões de dólares
-Realizações de eventos esportivos e outros com arrecadação de cêrca de U$ 50 milhões de dólares.

Conclusões:
Estes números são para meras comparações com as verbas destinadas as contruções de estádios por ocasião da Copa de 2014, aqui no Brasil. Levando-se em conta que os estádios já existem e precisam apenas de adaptações às regras internacionais de segurança, os custos das refornas não poderá ultrapassar a cifra de U$ 50 milhões de dólares para as adaptações técnicas, incluindo-se áreas externas e conformação do sistema viário e dos transportes públicos.

Ass: EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
fone (11) 2994 33 06 – 8949 4689
ivanov@arquitetoonline.com.br
"New Airport Sao Paolo"
Novo aéroporto para São Paulo
Conceito: Integrar São Paulo ao Planeta para 100 milhões de passageiros.

Ha aproximadamente 5 anos atrás, no governo de Geraldo Alkimin, tive a oportunidade de participar da indicação de áreas para este projeto. Uma iniciativa audaciosa que ainda não saiu do papel. Mas qual papel ???? Existe algum projeto ????
Sim existem estudos avançados e atualizados com pesquisas internacionais sobre: demanda, origem e destino, rotas baixas e altas, cones de aproximação, especificações de aéronaves atuais e certificações internacionais, que determinam o dimensionamento prévio deste equipamento importante, para inclusão da cidade no cenário mundial.


Polêmicas: Onde será o aéroporto de São Paulo ?
O aéroporto é novo e só poderá acontecer em São Paulo.
Eu pude analisar algumas áreas, dentre as quais escolhi a de maior potencialidade e comecei o estudo por conta própria. A partir de um levantamento ambiental, um diagnóstico prévio do tráfego aéreo, localização, acessos e atendimento de todos os equipamentos já instalados na capital; iniciei o projeto.

Desenvolvimento sócio econômico
Oportunidade para 2 milhões de cidadãos da capital e região metropolitana

A construção trará oportunidade direta para mais de dois milhões de pessoas e outras tantas da região metropolitana a serem beneficiadas. Um equipamento moderno, pensado em função de um grande shoping center, com atrativos de todas as espécies, bem como serviços diversificados aos paulistanos e passageiros que aqui chegam de todas as partes do mundo.

Programa e desenvolvimento preliminar do projeto.
Acesse: http://www.arquitetoonline.com.br/

O projeto mudará todas as cartas aéreas nacionais e internacionais existentes. Será a oportunidade para a certificação do acesso por via aérea à cidade de São Paulo, como um grande e merecido centro da América Latina, elevando a cidade a categoria de "Capital internacional", com desenvolvimento tecnológico na logística aérea, não deixando nada a desejar comparada a outras grandes capitais como: New York, Paris, London, Berlin, Amsterdan, Roma, Madrid e etc.

Atualização das informações e contatos
Conheça mais sobre o projeto pelo site do arquiteto on line (acima) ou entre em contato direto com o arquiteto EDISON IVANOV , pelo celular
(11) 89494689 ou (11) 2994 3306

Ass: EDISON IVANOV arquiteto e urbanista

segunda-feira, 28 de junho de 2010

CONTROLE DE MANOBRAS E TAXIAMENTO

TAXIAMENTO E MANOBRAS ATÉ O ESTACIONAMENTO DA AERONAVE

SOFTWARE’S PARA ALERTA DE EMERGENCIAS

NOVO AEROPORTO DE SÃO PAULO

As vantagens das pistas paralelas, onde todo o cruzamento é feito fora do termino do pouso,
elimina o risco de choque entre aéronaves durante as manobras nos picos de transito.
Software’s de avisos são extremamente eficases quando o trafego é mais organizado nas pistas paralelas, em função do cruzamento subterrâneo de viaturas de apóio e atendimentos de emegências.
O comprimimento acima de 4mil metros permite que manobras sejam realizadas fora do espaço operacional, mantendo ainda livres as faixas redutoras e caixas de materiais de redução nos finais das pistas, bem como o espaço inicial para a sinalização direcional e balizadora.
A disposição em paralelo também, permite qualquer inversão operacional ou mesmo redimensionamento do cone de aproximação, dependo dos picos aéreos na cidade quando saturada de eventos. Há momentos em que o transito de aéronaves interncionais de grandes dimensões, exigem modificações emergenciais ou pelo mau tempo ou pelo exesso do numero de procedimentos com o aumentos dos passageiros, assim nestes momentos os vasos comunicantes inferiores e a possibilidade de um terminal remoto, oposto ao TPS principal; auxiliam na mobilidade de veículos de transporte de pessoas, sem a interferencia dos pátios de manobras. Este sistema no futuro será transformado em um moderno mini-trem movido a energias alternativas que transitam por todo o ambiente aeroportuário, através de modernos sistemas de tráfego sem condutor.
Transito de bagagens: O túneis comunicantes previstos para infra-estrutura de alimentação do sistema, facilitam a circulação de viaturas apropriadas para o transporte de cargas, onde no futuro este tráfego poderá ser monitorado e controlado eletronicamente.

Vejam os estudos iniciais no Magazine da Arquitetura:
www.arquitetoonline.com.br
Ou contribua falando diretamente com o arquiteto autor, EDISON IVANOV;
Fone (11) 8949 4689

Ass. Edison Ivanov arquiteto e urbanista

sexta-feira, 25 de junho de 2010

AERONAVES QUASE SE CHOCAM EM SÃO PAULO....

Enquanto estamos torcendo pela copa 2010, inúmeras ocorrências estão sendo camufladas em nosso espaço aéreo. A exemplo do ocorrido nesta quinta feira, a volta dos torcedores será tumultuada. Deveremos torcer é pela sorte isso sim; ainda mais pela grande habilidade dos "Heróicos pilotos brasileiros", que diante dos problemas operacionais tem um chargão - "Desliga tudo e deixa que eu pouso essa m............"
Em 2020, seremos 100 milhões de passageiros. A companhias aéreas brasileiras já firmaram convênios com outras latino americanas para que seja feito o transbordo de passageiros em virtude de aeronaves modernas não poderem operar no Brasil, por falta de certificação internacional.
Pasmem; teremos que trocar de voo qdo estivermos voltando para casa, onde será essa troca ?
Na Argentina, em Santiago, Colômbia ou até mesmo na terra do Hugo Chavez. Isso ocorrerá em breve pois as novas aeronaves tem quase o dobro do tamanho das atuais brasileiras, é óbvio que as pistas não poderão ser alargadas, muito menos alongadas e que os terminais não tem pra onde crescerem em função do paralelismo dos projetos dos anos 40, ou seja a 60 anos atras quando os aviões mediam 30,00 de largura e carregavam 30 passageiros.
Navegação particular - mercado rentável: O governo apoia a construção de aviões pequenos da EMBRAER, mas a exemplo do baixo desempenho da AZUL, não poderemos levar poucos passageiros pois o alto custo do transporte será impagável para nossa população.
Então como desenvolver nossa economia ?
Resposta: Gente é que desenvolve uma nação, portanto temos que atualizar urgentemente nossa navegaçao aérea. O novo aeroporto de São Paulo, precisará ter sua primeira fase implantada até 2014 e no futuro comportar 100 milhões de passageiros para integrar esta capital ao Planeta azul.
veja a proposta no : www.arquitetoonline.com.br
ass: EDISON IVANOV arquiteto e urbanista
fone (11) 8949 4689